quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dicas para empresas de base tecnológica

Fala-se muito na defasagem tecnológica do Brasil em relação a países de 1º mundo, mas felizmente temos visto iniciativas para reverter isso, como o Instituto Inovação, Adrenax, Fapesp, o Fundo Criatec e o Governo Federal através da Finep.

Incentivos como os realizados por essas organizações à criação de empresas de base tecnológica (definição:"...empresas que tem como principal insumo os conhecimentos e as informações técnico-científicas.") são cruciais para que o país passe a exercer um papel de liderança em inovação tecnológica e não fique sempre correndo por fora.

Dada essa grande importância, colocamos abaixo algumas dicas para quem quer abrir ou está abrindo uma empresa de base tecnológica.

Incubadoras
Definição: ambiente para auxiliar o estabelecimento e crescimento inicial de empresas de base tecnológica.
O que oferecem: local físico (junto com outras empresas incubadas), serviços básicos administrativos e de suporte (advogado e contador), consultorias (normalmente em gestão), realização de cursos e workshops - tudo isso com um custo bem mais baixo que o normal.
Por que incubar: ganhar tempo para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nos estágios iniciais a tecnologia não é comercializável e o seu mercado foco ainda está sujeito a muita incerteza; além disso, a falta de experiência em gestão é minimizada pela ajuda de consultores e acesso fácil a serviços básicos.
Principal diferencial: contatos, acesso a investidores formais, proximidade com universidade, ambiente com outras empresas nascentes - estar num ponto chamativo para novas oportunidades.
Como achar uma? Procure sempre perto de grandes universidades e cheque suas referências e especialidades.

Incentivos fiscais
Apesar das nossas leis e impostos não serem os fatores mais favoráveis ao empreendedorismo, existem incentivos fiscais sobre imposto de renda e compra de equipamentos para P&D na lei do bem. Logo, se você se encaixa, fique atento a essas e outras possibilidades.
Peça um guia sobre como identificar e usar incentivos fiscais para P&D aqui.

Financiamento
Ao contrário de um empreendedor de subsistência, empresas de base tecnológica dificilmente pegam financiamento de bancos, especialmente por causa dos altos juros. Para elas existem tanto os financiamentos públicos, principalmente através da Finep, quanto os investidores formais, desde investidores anjo até venture capital (veja portal capital de risco e Fundo Criatec).

Universidade
Esteja próximo de universidades de ponta em pesquisa, já que através delas você encontra os mais avançados pesquisadores, pesquisas e laboratórios - pontos básicos para seu processo de P&D. Além disso, universidades apresentam também oferta de mão-de-obra altamente qualificada, tanto para P&D, quanto para Gestão.

Você tem mais dicas? Por favor, poste como comentário.

Abraços,
Luiz Piovesana (pela inovação tecnológica brasileira)

p.S.: Agradecimento ao Danilo Herrero pela sugestão do tema.

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Dica diária ao empreendedor 39: Fique atento às responsabilidades do contador

A dica de hoje foi dada pelo blog Beco com Saída: um canal de comunicação com todos os empreendedores que sonham em abrir o próprio negócio e para aqueles que já estão há algum tempo no mercado.

O contabilista responde pela veracidade das informações contábeis e financeiras da empresa, pelas obrigações de ordem legal e pelas assumidas contratualmente.

A natureza jurídica da responsabilidade pode ser contratual e extracontratual. A primeira se aplica ao profissional liberal, em que as obrigações fazem parte das cláusulas de um contrato e a segunda, se o profissional violar o dever legal, previsto pelas normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Caso o contabilista pratique atos dolosos - com intenção, ou que assuma o risco de provocar danos à sociedade, ou terceiros - será responsável solidário com o empresário, isto é, respondem o contador e o empresário pelos prejuízos causados a terceiros.

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Caixa: um exemplo de bom atendimento

Falamos bastante sobre bom atendimento aqui no Saia do Lugar, especialmente no post: Bom atendimento: fidelização e felicidade dos clientes.
Contarei agora uma história ocorrida recentemente que me chamou a atenção positivamente.

Na segunda-feira decidi comemorar meu aniversário em algum barzinho em Barão Geraldo, distrito de Campinas-SP. Na dúvida sobre onde ir, me recomendaram um bar novo que ainda não tinha nome, mas que é conhecido como a Caixa (sim, o bar fica dentro de uma caixa).

Chegando lá não vi nada demais, cerveja gelada por um preço bom e atendimento rápido, mas depois de certo tempo algo me chamou atenção. O dono do bar, o Alemão, veio algumas vezes à nossa mesa perguntar se estava tudo certo, pedir sugestões e trocar uma ideia em geral.

Depois de um tempo, não satisfeito em já estarmos satisfeitos, ele solta a seguinte frase: "O Alemão está bonzinho hoje, vamos fazer um sorteio e um de vocês ganhará o meu melhor sanduíche. O X-Bonzão". Como era o aniversariante, fui escolhido para comer o sanduíche (uma delícia por sinal, merece um post exclusivamente sobre seus ingredientes e sua explosão de sabores).

Maravilhas do X-Bonzão a parte, mencionarei como o Alemão seguiu os fundamentos do Marketing já mencionados no Saia do Lugar e como isso me fez um consumidor feliz (e sem fome).
  1. Alcance o nível pessoal: Pra mim ele não é mais um sanduiche, é o X-Bonzão. Agora quando penso em sanduba em Barão eu penso nele. Faça o cliente lembrar de você logo quando algum produto vier a mente dele.
  2. Prometa pouco, entregue muito: Existe algo chamado modelo de Kano que diz que entregar mais do que o cliente espera gera uma satisfação MUITO maior do que apenas o que ele espera. Fui lá esperando um bar normal, mas senti que minha opinião era importante pro dono do bar, ganhei um sanduiche de graça e o atendimento foi muito mais rápido do que eu esperava. Nem preciso dizer o quanto fiquei feliz.
  3. Promova test-drives em um produto novo: Dar sanduiches gratuitos é uma forma de promoção muito boa para fazê-lo famoso. Vai que algum dos clientes tem um blog e decide escrever sobre o produto?
  4. Peça mais clientes aos seus clientes: Enquanto eu tinha aquela maravilhosa experiência gustativa, ele me pediu para descrever aos meus amigos o quão bonzão era o X-Bonzão. Obviamente confirmei que ele merecia o nome e o recomendei às pessoas da mesa.
  5. Serviço ao cliente é o rei: O bar não tem nem nome, quanto mais material publicitário. Em compensação ele está indo muito bem e tem movimento todos os dias da semana. Será que isso é coincidência?
Fica aí o caso de sucesso do Alemão. Quem quiser um bom ambiente para beber e comer em Barão, procure pela Caixa, perto da rotatória da Unicamp da av. 1.

E você, que tem feito para surpreender seu cliente?

P.S.: Reparou que eu não mencionei preço em nenhum momento? Não tenho a mínima ideia de quanto custa o X-Bonzão, mas tenho certeza que o pedirei todas as vezes que for na Caixa, mesmo que seja bem mais caro que os outros sanduiches.

Abraços,
Millor Machado (por um mundo em que os clientes são surpreendidos)

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Dica diária ao empreendedor 38: Melhore a vida das pessoas e não tenha medo de começar sua empresa

A dica de hoje foi dada por Jack Welch. Jack foi CEO da General Eletric de 1981 a 2004 e nesse período o valor de mercado da companhia saltou de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares.

Em tempos de recessão, nenhuma empresa nova terá grandes chances de sucesso, a não ser que trabalhe com uma proposição de valor nitidamente superior às disponíveis no mercado.

É verdade que até pouco tempo atrás era possível pegar um produto ou serviço do concorrente, modificá-lo ligeiramente ou introduzir um ou dois recursos novos e convencer os clientes a pagar mais por ele. Mas hoje todo mundo está na defensiva e os dias de vendas com margens gordas se foram - e é provável que a situação persista por um bom tempo.

Portanto, se você é um empreendedor cujo produto ou serviço irá melhorar de fato a vida das pessoas - a um custo significativamente mais baixo do que o da concorrência -, saiba por que talvez este seja o momento certo de levar sua ideia adiante.

Nota: Trecho retirado de postagem do Portal Exame

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Video: Steve Jobs "connecting the dots"

O video abaixo (dividido em 2 partes) mostra o discurso de Steve Jobs, fundador e CEO da Apple, numa cerimônia de formatura de Stanford, EUA. Seu dicurso conta como 3 histórias de sua vida, aparentemente sem ligações entre si, foram cruciais na sua carreira e no seu indiscutível sucesso.

Parte 1


Parte 2


Links diretos: parte 1 e parte 2.


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Dica diária ao empreendedor 37: Por quanto tempo devo guardar os livros e os documentos contábeis?

A dica de hoje foi dada pelo blog Beco com Saída: um canal de comunicação com todos os empreendedores que sonham em abrir o próprio negócio e para aqueles que já estão há algum tempo no mercado.

Abaixo, relacionamos os prazos de guarda dos documentos:

1 - Trabalho e Previdência

- documentos sujeitos ao FGTS: 30 anos;
- documentos sujeitos à fiscalização do INSS , PIS/PASEP e salário-educação: 10 anos;
- termo de rescisão do contrato de trabalho, aviso prévio e pedido de demissão: 2 anos;
- CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: 3 anos;
- livros de atas da CIPA, livros de inspeção do trabalho, contrato de trabalho e livros ou fichas de registro de empregados: indeterminado;
- RAIS: 5 anos;
- demais documentos: 5 anos.

2 - IPI, IRPJ, ITR, II e ISS: 5 anos;

3 - ICMS: depende da legislação de cada Estado e do Distrito Federal; a regra geral é de 5 anos;

4 - documentos Fiscais e Livros Contábeis e Fiscais para fins de Fiscalização do PIS/PASEP, COFINS, CSLL: 10 anos.



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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Networking: como organizar sua rede de contatos

Mesmo acreditando na lei geral da meritocracia (ganha quem faz melhor), o famoso 'QI - Quem Indica' deve ser considerado essencial por qualquer empreendedor que busca o sucesso.

Negócios acontecem entre empresas, mas representadas por pessoas, ou seja, tudo depende delas e da credibilidade que uma passa à outra - e isso também vale para indicar (ser indicado por) pessoas - como os gurus de negociação dizem "confiança é tudo".

Porém, é muito fácil você se perder nas inúmeras oportunidades/contatos que aparecem e, por isso, nós recomendamos aqui uma pequena classificação para você não só organizar seus contatos numa planilha básica, como também para direcionar seu foco de atuação:

Clientes e fornecedores
São os mais óbvios, já que necessariamente estão diretamente envolvidos com a produção e geração de receita. Deixá-los bem definidos (mesmo os que são ainda 'possíveis clientes/fornecedores') e defini-los como prioridade alta (contato constante) são pontos que farão a diferença para você ter melhores fornecedores e mais clientes.

Oráculos
São aqueles que por terem mais experiência conseguem te dar feedbacks sobre o andamento do seu negócio e, obviamente, te apresentar a outras pessoas. Por serem pessoas normalmente ocupadas, planeje bem as (poucas) conversas pra saber antes exatamente como elas te ajudarão.
Se você não conhece diretamente oráculos que podem te ajudar, não tenha medo de simplesmente começar um contato do zero: esse tipo de cara-de-pau ajuda muito.

'Amigos'
Através da sua rede pessoal ou mesmo de contatos que surgem por acaso, você conhecerá pessoas de diversas áreas que não necessariamente tem a ver com seu negócio. Porém, ao passo que você conhece cada vez mais pessoas, você se torna um direcionador de contatos, conectando pessoas que podem fazer negócios entre si. Qual seu ganho direto com isso? Nenhum, mas ajudar alguém confiável não machuca, não gasta quase nada de tempo e, de alguma forma, isso sempre volta pra você.

Abraços,
Luiz Piovesana (elevando o QI)


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Dica diária ao empreendedor 36: Envolva-se com a comunidade local

A dica de hoje foi dada por Jennifer Chapman. Jennifer é a fundadora da Hemloq, uma empresa de cosméticos lançada em 2008.

Envolva-se com a comunidade local.

Envolvendo-se em eventos de caridade locais, você ganha uma ótima exposição para sua empresa. Não apenas você contribui para a comunidade, como também é uma ótima forma de apresentar seus produtos e serviços para as pessoas na medida em que você aumenta sua rede de contatos.

Especialmente em temos de crise econômica, muitas pessoas gostam de lidar com negócios locais e pequenas empresas nascentes. Além do mais, você verá que ajudando os outros, eles te ajudarão a promover seus produtos e serviços.

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Gestão de pessoas: como gerenciar recursos humanos no dia-a-dia

Aqui no Saia do Lugar falamos muito sobre como iniciar um negócio. Em recursos humanos, por exemplo, já falamos sobre como contratar e demitir pessoas. Dessa vez resolvemos passar algumas dicas para gerenciar seus funcionários no dia-a-dia:

Conhecer e se acostumar com os detalhes da "máquina" funcionando
O empregador deve prover meios para que um novo funcionário possa conhecer sua empresa, por exemplo treinamentos nas distintas áreas, reuniões com os atuais funcionários, leitura de documentos existentes etc. Após essa introdução, é preciso não só acompanhá-lo para que eventuais dúvidas sejam sanadas (o que é extremamente comum), mas também dar um tempo para que todo o processo seja digerido pela pessoa - com certeza depois disso sua produtividade aumentará consideravelmente (o tempo exato varia, mas pode chegar até 2 meses).

Definição e descrição dos cargos
Sempre mostre claramente a todos da empresa o que cada pessoa é responsável por garantir funcionando e/ou entregar. Isso ajuda não só a dinâmica interna de trabalho, fazendo com que menos coisas tenham que ser repassadas de uma pessoa pra outra, como também faz com que seja de conhecimento geral como funciona a cadeia produtiva da empresa. Além disso, essa clareza nas descrições de cargos e responsabilidades ajuda no alinhamento da organização como um todo através do reconhecimento próprio de cada funcionário no resultado final da empresa, ou seja, você proverá uma visão, um meio do funcionário pensar "fora da caixa" - ao contrário do que acontece na maioria dos casos, quando a pessoa não vê o porquê e, por isso, faz apenas o básico.

Administração de salários

Existem alguns critérios básicos para a definição de um salário: formação acadêmica, experiência, tempo de trabalho diário e média de mercado são os mais básicos. Porém, a adoção de critérios extras ligados à meritocracia, ou seja, aos resultados gerados/garantidos por esse funcionário podem ajudar não só ao aumento de produtividade geral, como também na motivação dos seus funcionários mais importantes e/ou produtivos. Tenha uma parcela do salário fixa, mas premie financeiramente por performance. Não exagere na definição do que é alta performance, caso contrário seu caixa pode não aguentar.

Quem é o resolvedor de problemas?

Por mais bem descritos que sejam os cargos na sua empresa, acontecerão problemas não-previstos e sem um responsável direto. E aí, quem é que resolve? Na maioria das pequenas empresas essa pessoa é o próprio dono, porém em vários casos pode ser que exista um gerente geral encarregado disso. Para o bem geral da nação e da resolução rápida dos problemas da sua empresa, tenha alguém de confiança para resolver os problemas quando você não estiver presente.

Abraços,
Luiz Piovesana (por um dia-a-dia mais funcional)


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Dica diária ao empreendedor 35: Inscrições abertas para o Desafio Brasil

A dica de hoje foi publicada pelo Startupi: um blog voltado para o mercado de startups de tecnologia, principalmente web, e todo o mercado que o circunda, como por exemplo, capital de risco, incubadoras e aplicativos web. O foco é o mercado brasileiro.

O Desafio Brasil, competição de novos negócios feita pela GVcepe (Centro de Estudos de Private Equity e Venture Capital da EAESP-FGV), abriu inscrições esta semana. A competição, antes focada em plano de negócios, mudou pois já que agora é aberta a todos os empreendedores e não só estudantes.

O Desafio existe desde 2006 e desde então recebeu mais de 350 inscrições de equipes brasileiras. Todos os inscritos na edição deste ano, além de concorrerem aprêmios em dinheiro, tem a chance de participar do Desafio América Latina e também representar o Brasil na IBTEC (Centro de Estudos de Private Equity e Venture Capital da EAESP-FGV),

Quem precisar de maiores informações sobre o Desafio Brasil, verificar se seu projeto/ empresa é elegível e outras informações como prazos (as inscrições acabam em 5 de junho de 2008), visite a página da competição no Ning.



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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Video: He-Man, o verdadeiro empreendedor

Apesar de toda a carga tributária e burocrática que todos nós enfrentamos no Brasil, riscos de altas multas e até prisão (sem falar em ética) não compensam o trabalho, custos e paz de consciência de ser regular e funcionar dentro da lei.
No video abaixo, He-Man fala muito bem sobre como fazer o bem: a maneira certa é sempre a melhor maneira - e nós do Saia do Lugar já falamos mais em 1-Causar impacto positivo; 2-Ganhar dinheiro e Quais são as características do empreendedor?.



obs.: O video do youtube está como explicação sobre a crise financeira, mas isso é sempre adaptável.
Link direto para o video aqui.


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Dica diária ao empreendedor 34: Junte-se aos seus concorrentes

A dica de hoje foi dada por Francisco Gabas. Francisco é formado em engenharia química pela Unicamp e abriu recentemente sua empresa que veio para ficar, a Trilha do Esporte. A Trilha do Esporte é uma loja online de equipamentos esportivos focados em aventura.

Por mais estranho que possa parecer, algumas vezes vale a pena se juntar com os seus concorrentes!

Essa é uma tática extremamente válida, principalmente no momento de negociar com os fornecedores. Com um volume de compra maior, você aumenta consideravelmente seu poder de barganha, tanto no preço quanto no prazo de pagamento. Não precisa se preocupar com notas fiscais conjuntas, apenas deixe claro ao fornecedor que vocês estão fazendo a compra em conjunto.

Descubra outra empresa que compra as mesmas coisas que você e junte-se a ela no momento de ir as compras. Será vantajoso para ambos.


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quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que é fluxo de caixa e qual é a sua importância?

Como mencionado antes no post A arte da gestão financeira, é importantíssimo ter um bom controle financeiro. Aprofundando um pouco mais sobre o fluxo de caixa, disponibilizo um texto muito bom do Sebrae que explica melhor o que é o fluxo de caixa e qual é a sua importância.

Postagem original em Beco com Saída. Agradecimentos a Vivianne.

Abraços,
Millor Machado (a favor de um fluxo de caixa positivo)
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A função desta ferramenta é a de informar o empresário sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e ao saldo, realizados e a se realizarem, de forma diária e acumulada.

A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo, ao longo do tempo.

O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar o óbvio: a empresa está gastando mais que a sua receita permite.

As causas podem ser:
  • Os prazos para pagamentos, oferecidos aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem à sua empresa;
  • O valor das parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altos que o saldo de caixa.
  • As compras para a composição de estoque estão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa;
  • As retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa;
  • Os juros bancários estão crescendo, em virtude da constante operação de descontos de cheques pré-datados, duplicatas, e ainda, adiantamentos dos cartões de crédito.
Mas existe a situação ideal: o saldo do Fluxo de Caixa está positivo, portanto, a empresa está conseguindo cumprir as suas obrigações, realizando o oposto dos itens citados acima.

Através do Fluxo de Caixa, o empresário pode manter suas contas em equilíbrio, postergando ou adiantando receitas ou débitos ao longo de um período.

OBS.: Se existe uma empresa, precisa também existir o fluxo de caixa para controlar os saldos ao longo da sua existência. Sem esta ferramenta, seria como o empresário administrar a empresa de olhos vendados.

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Dica diária ao empreendedor 33: Tenha experiência nas posições fundamentais

A dica de hoje foi dada pelo Dr. James Klingler. Dr. Klingler é professor na Villanova School of Business. Recentemente ele tem ensinado sobre empreendedorismo; especificamente nas áreas de cultura e mudança organizacional; assim como ética empreendedora.

Muitas vezes empresas vão viver ou morrer por causa de alguma capacidade essencial (Ex.: uma máquina que realmente funcione, um web site maravilhoso, habilidade para alcançar mercados difíceis...)

Se essas capacidades não são cobertas pelas suas habilidades (seja confiante agora!) você deve ter isso no seu time. Seja meticuloso com as pessoas que você coloca nessas posições fundamentais. Procure as pessoas mais experientes, já testadas que você puder atrair, e então descubra um jeito de dar participação nos lucros para que eles façam parte do sucesso da empresa. Trabalhadores B raramente vão bem em posições que precisam de capacidades A. Jovens empreendedores normalmente evitam trazer "cabelos grisalhos" - veteranos de guerra - e normalmente usam amigos. Esses empreendedores normalmente acabam reinventando a roda e cometendo erros evitáveis - algumas vezes letais.


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terça-feira, 21 de abril de 2009

A importância da estratégia e do planejamento

Passei a última semana em Salvador e conversei com algumas pessoas tentando sentir o "clima de negócios" de lá. Uma coisa que ouvi muitas vezes foi: "Ah, aqui o mercado ainda é muito imaturo. Ninguém pensa muito em estratégia não.".

Isso me fez pensar em 2 coisas. Uma é que não é só em Salvador, mas em qualquer lugar se ouve falar sobre falta de pensamento estratégico. Outra é que as pessoas geralmente enxergam a falta de estratégia, mas raramente atuam nela.

Acho no final das contas, todos sabem que estratégia e planejamento são importantes, mas a maioria das pessoas simplesmente tem preguiça/medo de pensar nisso.

Sem dúvidas é mais cômodo trabalhar conforme as coisas aparecem, sem ter que fazer apostas sobre tendências incertas. Sempre tentamos não ter que responder perguntas como "E mais pra frente, qual é o objetivo que você pretende alcançar?", "Quantos recursos serão necessários para fazer isso que você está falando?", "Qual o prazo para avaliar se o plano deu certo?", etc.
O problema é que se essas perguntas não forem respondidas por você caro empreendedor, elas não serão respondidas por ninguém.

Por mais clichê que possa parecer, pra quem não sabe o que quer, qualquer caminho vai ser errado. Como falei no ponto 4 do texto sobre Os mitos sobre o plano de negócios, você não pode ter medo de dizer aonde quer chegar! Lógico que não se pode ter certeza absoluta se um produto vai dar certo, se os seus empregados conseguem entregar com qualidade um serviço ou se um investidor te dará dinheiro, mas essas dúvidas tem que ser minimizadas e não ignoradas.

Não tenha medo de se arriscar, tenha metas e planos de ação definidos. Caso você erre, faz parte do processo, aprenda e siga em frente. É melhor mirar muito alto e errar do que mirar o vazio e acertar.

Abraços!
Millor Machado (a favor de pessoas que respondem perguntas difíceis)


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Dica diária ao empreendedor 32: Tenha sempre um parceiro

A dica de hoje foi dada por Matt Wilson. Matt é o co-fundador do tv.factor77.com, um lugar para aprender com especialistas e com a rede social chamada anteriormente de Under30CEO.com

Não importa o que você faça na vida, ter um parceiro (ou parceira) facilita o caminho para o sucesso. Seja para "caçar" na balada ou montar um negócio, você precisará de suporte. Não hesite em levar seu parceiro a eventos de networking, conferências e reuniões maiores. Um bom parceiro te ajudará a se sentir mais confiante, ser alguém para ajudar a construir ideias e te dar energia e entusiasmo.


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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Perguntas ao especialista: Otimização em sistemas de busca

Aproveitando o post da semana sobre otimização em sistemas de busca, coloco a entrevista feita com meu amigo Omar Hamdi que é CEO da empresa Honey Pot Digital. A Honey Pot Digital é uma empresa de SEO (Search Engine Optimization) com atuação na Inglaterra.

1. Em poucas palavras, como o Google ordena os sites?
O Google classifica os sites em determinada palavra-chave baseado em 2 fatores:- O conteúdo do site; - quão relevante é o conteúdo para a palavra-chave e quão original ele é? (copiar conteúdo de outro site não é benéfico para sua classificação)- Quantos links apontam para o seu site vindos de outro site? Qual é o o texto nesses links - é relevante para as palavras-chave? Qual é a reputação dos sites que apontam pra você?

2. O que faz uma empresa de SEO (Search Engine Optimization)?
Assim que o cliente e a empresa de SEO tiverem definido em que investir, a empresa trabalha em áreas mencionadas na pergunta 1.Uma boa empresa de SEO vai manter boas posições nas buscas, monitorar o retorno sob investimento do cliente constantemente e fazer sugestões de melhorias.

3. Qual as habilidades que um bom profissional na área de SEO deve ter?
As habilidades mais importantes estão nessas 2 áreas: - senso de negócios e um pensamento de mercado para analisar os casos de cada cliente- conhecimento técnico sobre como implementar o trabalho e manter os sites atualizados para as mudanças de requisições do Google.

4. O que o empreendedor já pode começar a fazer desde já para melhorar sua posição no Google?
Qualquer empreendedor pode evoluir baseado nos fatores que mencionei na pergunta 1. Primeiro, escolha palavras-chave realistas:você não vai ficar na primeira página do Google para a palavra-chave "carros de luxo" a não ser que você tenha muito dinheiro para pagar a uma empresa de SEO, então comece pequeno, com algumas palavras-chave específicas para o seu nicho. Então, certifique-se que o seu conteúdo e o código do site tenham essa palavra-chave algumas vezes, de uma forma natural.
Depois disso, você começará a aparecer nos resultados só que não muito no topo, normalmente. Agora você precisa de links. Garanta links de via-única (não vale muita coisa linkar para um site de alguém que te linkou, Google vai achar que vocês são apenas amigos!). Garanta também que o texto nesses links contenha as palavras-chave que você pretende. Você pode conseguir links em fóruns, blogs, outras empresas que você conhece, associações de empresas etc. Apenas seja criativo e mantenha o trabalho.

Em caso de dúvidas sobre o tema ou comentários para serem mandados para o Omar, por favor escrevam nos comentários.

Abraços,
Millor Machado



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Dica diária ao empreendedor 30: A hora CERTA é sempre AGORA!

Dica mandada por Jun Loayza. Jun é fundador da Future Delivery, lugar em que ele está criando o Viralogy, rankeador de blogs e outras mídias sociais.

Não há amanhã; não há próxima vez. Se você não fizer coisas baseadas nas suas paixões e ambições agora, você vai ver sua oportunidade passar, sem nunca ser vista de novo.

Eu sei que correr riscos é assustador, mas o que eu sinto mais medo é de olhar pra trás na vida e desejar que eu tivesse arriscado. Se você não ama o que você está fazendo agora, então é hora para sair dessa e tomar controle sobre a sua vida. Você pode fazer isso!

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Os problemas de excesso de dinheiro em uma empresa nascente

Dizem por aí que tudo em excesso pode fazer mal, mas não é normal ouvir que dinheiro é um dos casos. Mal planejamento ou mesmo falta de estrutura em algumas áreas pode fazer com que uma grande injeção de capital (o que tem tudo pra ser algo muito bom) possa se tornar um risco para a sobrevivência da empresa.

Temos basicamente dois tipos de empresas nascentes (startups):
1- as que vão crescendo organicamente, aos pouquinho e, muitas delas, usando o modelo empreendedor alça-de-bota;
2- tipo relâmpago, porque recebem uma grande injeção de capital externo para que possam crescer mais rápido no mercado.

Os empreendedores alça-de-bota (tipo 1), apesar de crescerem mais lentamente, conseguem sincronizar o crescimento dos 4 principais elementos no começo (faturamento, pessoas, relações públicas e qualidade), fazendo com que nada cresça sem existir uma demanda real, já que os esforços e investimentos são bastante limitados. Além disso, por terem esse passo mais lento também garantem a continuidade da cultura e dos valores que caracterizam a empresa e o valor entregue aos clientes.

Já as empresas relâmpago (tipo 2), quando recebem esse capital, devido à euforia (e talvez excesso de confiança) normalmente não conseguem planejar como usar esse dinheiro e, por isso, podem entrar em um dos 3 casos abaixo:

a) Excesso de investimento em Relações Públicas(RP)/Propaganda
O erro mais comum é no tempo, pois provavelmente a qualidade do produto não irá acompanhar um grande crescimento de exposição. A questão é, dependendo do produto, você pode acabar com a confiança de todos clientes que, em outro caso, espalhariam seu produto (nota: não confundam qualidade suficiente com detalhismo excessivo - ainda somos pró-testes com clientes).

b) Excesso de investimentos em Contratação de Pessoas
Imagine que sua demanda cresceu graças a bons investimentos em RP e, por isso, resolveu contratar imediatamente muitos funcionários. Faz todo sentido, porém você precisará de funcionários que deem conta de grandes responsabilidades e, nesse caso, é impossível passar cultura e valores em tempo hábil para que as boas características do seu produto sejam mantidas. Contrate na velocidade que as pessoas conseguem aprender.

c) Faturamento com crescimento muito alto
Problema? Pode ser se você não tiver capacidade de contratar na mesma velocidade, caso contrário você terá grandes perdas em serviço ao consumidor ou mesmo excessiva carga de trabalho dos funcionários que estão com você. Não seja ingênuo, 10 pessoas fazem o trabalho de 15 ou 20, mas não de 40 ou 50.


Soluções para esses casos não são mágica, mas sim trabalho: existem inúmeras ferramentas para que você possa planejar muito bem uma possível injeção de capital e aí saber como investir.
Por aqui você pôde conhecer algumas das consequências mais comuns dessa falta de planejamento e, assim, se precaver contra alguns riscos, ao invés de simplesmente gastar o dinheiro porque você o tem.

Abraços,
Luiz Piovesana (pelo dinheiro aos que sabem onde gastar)

p.S.: Agradecimento a Emanuel Bezerra, que além de grande amigo e leitor, também nos indicou o tema.

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Dica diária ao empreendedor 29: Edital PRIME dá 120 mil reais para 120 startups inovadoras

A dica de hoje é de Gilberto Jr. Ele é sócio da Amanaiê, designer de interfaces há 8 anos e mantém o blog prati.ca. Foi um dos primeiros a trabalhar com Web 2.0 e escrever sobre o assunto no Brasil. Escreve regularmente na startupi.

Agora parece que o governo resolveu dar uma boa ajudinha com o edital PRIME, que vai dar R$ 120.000,00 para 120 startups inovadoras investirem, principalmente, em apoio ao empreendedor e gestor do negócio e, ainda, para contratação de consultorias de mercado em áreas de gestão consideradas relevantes para a empresa.

“O Programa da Primeira Empresa Inovadora tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de empresas nascentes inovadoras, criando condições financeiras favoráveis para que elas possam enfrentar com sucesso os principais desafios de seus estágios iniciais de crescimento”, diz o site do programa.

No segundo ano do Programa, a empresa também poderá receber um crédito adicional de mais R$ 120 mil, do Programa Juro Zero. Nesse caso, o financiamento será devolvido em 100 vezes sem juros.

Postagem original: Edital PRIME dá 120 mil reais para 120 startups inovadoras



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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Características e mitos sobre otimização em sistemas de busca (SEO)

Temos lido bastante sobre algo que teoricamente é mágico e difícil de entender, mas que na verdade tem uma ciência por trás, o funcionamento do Google.

Mais importante do que qualquer técnica, o Google faz o máximo para mostrar sites que sejam relevantes para a busca do usuário. Portanto, assim como para ganhar dinheiro você precisa fazer o bem, para aparecer bem no Google é a mesma coisa. Vou explicar melhor o funcionamento básico e recomendarei alguns links para uma leitura mais aprofundada.

Existem 2 principais fatores que influenciarão na sua posição.
  1. Pagerank: Cada página que linka para a sua dá um voto de confiança para o Google dizendo que sua página é relevante. Páginas mais votadas, tem um maior Pagerank e páginas com maior Pagerank tem votos com maior peso. Ou seja, é diferente você ter um link pra sua página vindo do Globo.com de ter um link do blog do seu vizinho.
  2. Relevância do conteúdo: Além do número de links, a sua estrutura "amigável" ao usuário fará o Google te dar melhores posições. Existe uma série de fatores técnicos que pode fazer seu site ter uma melhor colocação, mas tenha sempre em mente que todos esses fatores servem para seu usuário ter uma experiência relevante quanto entrar no site.
Infelizmente como o mundo não é feito apenas de pessoas boazinhas, algumas pessoas altamente ingênuas tentam enganar o Google criando links para seus sites em lugares irrelevantes, copiando conteúdos de outros sites, enchendo de palavras chave sem relevância, etc. Obviamente o Google consegue perceber esse tipo de trapaça e pode facilmente retirar seu site do sistema de busca se detectar alguma irregularidade.
O Google não chegou aonde chegou por sorte, tentar enganar os caras que revolucionaram a internet mundial não é muito esperto.

Para auxiliar as empresas nessa área, existem empresas chamadas empresas de Search Engine Optimization (SEO). Basicamente o que elas fazem é aumentar o número de links para as páginas através de fóruns de discussão, comentários em blogs, etc. e alterar a estrutura do site para ele ser mais "amigável". Pessoalmente sou a favor da contratação de empresas de SEO, já que aparecer no Google pode te trazer ótimos resultados, mas é necessário tomar alguns cuidados para contratar uma empresa que seja realmente confiável e traga bons resultados.

Para quem quiser se aprofundar mais no tema, colocarei links em que o próprio Google explica melhor esses temas:
Se vocês tiverem dúvidas ou sugestões sobre otimização no Google, por favor nos mande nos comentários. Na sexta-feira postaremos uma entrevista que fizemos com um especialista na área, não percam!

Abraços!
Millor Machado (fã incondicional do Google)


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Dica diária ao empreendedor 28: Se posicione como uma autoridade

A dica de hoje foi dada por Sean McPheat. Sean é a referência em "vendas modernas" no Reino Unido. Sean já apareceu na CNN, BBC, ITV e em mais de 200 outras publicações na área de vendas e desenvolvimento de negócios.

Como um empreendedor moderno, você precisa se posicionar como uma autoridade e um expert no seu ramo. Isso faz seus possíveis clientes te procurarem para fazer negócios ao invés do contrário! Para fazer isso, apareça na mídia através de artigos, posts em blogs, entrevistas na TV e falando em conferências e feiras de negócios.

Você pode também ser o "Richard Branson" ou "Gordon Ramsay" do seu negócio. Eles são conhecidos como serem representantes de suas marcas e seus negócios e você pode facilmente fazer isso, não importa o que você venda. Uma figura de autoridade é a pessoa da indústria que todos procuram. Para se destacar, pense em como você quer ser conhecido. Por exemplo, quem é que conhecido por prever tendências na sua indústria? Comece a se posicionar como essa pessoa.

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terça-feira, 14 de abril de 2009

Video: Guy Kawasaki - the art of the start (a arte do começo)

Este é o video com Guy Kawasaki dando uma palestra sobre como se começar um negócio. Essa palestra é não só referência em conteúdo e uma de suas aparições mais comentadas, como também nos inspirou muito - recomendamos todos os 39 minutos e pouco desse video (que está com legendas em português!).
Aproveitem!



Link direto para o video aqui.

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Dica diária ao Empreendedor 27: Todos os seus clientes são iguais? Não!

A dica de hoje foi dada por Theresa Valade. Ela tem mais de 20 anos de experiência em gestão e coaching com know-how em operações, vendas, marketing e RH.

Ser seletivo com seus clientes pode te ajudar a otimizar sua performance e tirar você e seus funcionários dos clientes que consomem demasiada energia de vocês.

Leve em conta a regra 80/20. Você ganha 80% do seu lucro com 20% da sua clientela. Os outros 80% dos seus clientes geram somente 20% do lucro, mas grande parte dos seus problemas e dores de cabeça vem deles.

Se no processo de venda você vir que esse possível cliente pode se tornar um sugador da sua energia, aprenda a dizer não. E aprenda a dizer tchau a clientes desagradáveis e que não trazem lucro. Se eles são realmente um peso para funcionários e a organização em si, tenha coragem de largá-los.

Livrando seus funcionários e recursos, seu negócio pode ter foco em atrair o cliente lucrativo e prover aos atuais clientes mais tempo, atenção e valor.

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Como estabelecer uma nova marca

Quem nunca sonhou em criar um produto que virasse a referência do mercado, tivesse recorde de vendas e que os consumidores amassem?
Abaixo passo algumas dicas de como fazer uma boa marca (branding) para o seu produto, sendo ele a próxima coca-cola, a próxima pulseira amarela 'live strong', o cachorro-quente com vinagrete especial pós-balada que mais lucra na cidade ou a lasanha caseira da Maria.

1- Comunique como você melhora a vida do seu cliente
De nada adianta você falar sobre como você quer acabar com a concorrência - o foco é seu cliente, lembre-se que é ele quem compra o seu produto! Fale sobre como a vida dele será melhor por causa do seu produto.

2- Comunique uma coisa de cada vez
Ótimo que você vai falar algo para o seu cliente, mas não o confunda: transmita uma mensagem de cada vez. Ele não saberá se ele é realmente o cliente se você não for bem específico em definir o problema que seu produto resolve. É claro que seu produto pode ter mais atributos e alcançar maiores públicos - nesse caso você pode trabalhar com diferentes canais de comunicação ou com o fator tempo.

3- Palavras: não use jargões ou o mesmo que a concorrência
Use uma mensagem que possa ser usada no futuro, logo o uso de jargões ou palavras muito específicas do segmento podem limitar a usabilidade e amplitude de possíveis clientes - pergunte para os seus pais antes de aprovar algo e você terá seu teste; além disso, de nada adiantar usar os mesmo adjetivos que a concorrência usa para seu produto - lembre-se que você quer se diferenciar, logo ache também palavras diferentes (isso não significa 'complicado') para comunicar isso.

4- Espalhe a mensagem dentro da empresa antes
Comece de dentro: se seus funcionários não comprarem a ideia do produto, não forem capazes de espalhar a marca por aí ou mesmo não entenderem nada, revise sua estratégia de comunicação - não simplesmente assuma o risco e queime seu produto de cara.

5- Credibilidade não vem de propaganda
É claro que você investirá dinheiro em propaganda, mas para estabelecer uma marca robusta e, principalmente, com credibilidade, você precisa que outros falem sobre seu produto, não você mesmo. Logo, o foco inicial é em Relações Públicas e não propaganda, o que significa que você precisa que pessoas e mídia espontânea espalhem seu produto por aí.

6- Alcance o nível pessoal
Pessoas viram ótimos consumidores quando se identificam fortemente com seu produto e abraçam a marca ou seu exemplar. Por exemplo, eu digo "a lata de coca-cola" e nunca diria "o meu CD virgem maxell".

7- A palavra final da marca é do consumidor
Você pode ter comunicado que seu produto era x, y e z, mas se depois de um tempo o consumidor achar que ele é w, simplesmente aceite, passe a comunicá-lo direito e fique feliz de que existem consumidores - nunca reclame que seu produto está sendo usado pra finalidade 'errada', pegue o dinheiro.

Você já usou essas ou outras dicas de como estabelecer uma marca ou gerir o branding do seu produto? Conte-nos sobre isso nos comentários.

Abraços,
Luiz Piovesana (por produtos com adoradores e marcas fortes)


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Dica diária ao Empreendedor 26: Não reinvente a roda

A dica de hoje foi dada por Derek Johnson (23 anos, desistiu da faculdade). Derek é CEO da Tatango, que permite a qualquer grupo colecionar, administrar e mandar mensagens para todos do seu grupo de computadores ou celulares.

Não importa qual é o problema ou desafio que você está tendo agora, você não é a primeira pessoa a tê-lo. Procure aconselhamento e direções de alguém que já passou pelo mesmo que você está passando - isso te impede de cometer erros no futuro que podem custar caro ($$).


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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Perguntas ao especialista: direito empresarial

Dando continuidade à sessão Perguntas ao Especialista, disponibilizamos abaixo a entrevista com André Lopes sobre o direito empresarial e dicas de como o empreendedor pode evitar problemas na área jurídica.

André é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e é sócio da Baroni & Lopes Advogados, escritório sediado em Campinas que lida com direito empresarial, penal e cível. Ele pode ser contatado através do andrelopes@bladvogados.com.


1- Quais são os principais problemas que os empresários tem na parte jurídica?

Infelizmente, a resposta, nesse caso, é: Depende. A atividade explorada pela empresa vai ditar os problemas judiciais que possivelmente ela virá a enfrentar. O que observamos, de acordo com este parâmetro, são áreas que tendem a trazer mais problemas para as empresas de determinado ramo. Empresas com grandes linhas de produção e elevado número de funcionários, invariavelmente, terão um elevado número de Reclamações Trabalhistas. Empresas prestadoras de serviços, por outro lado, costumam ser acionadas judicialmente em função de lançamento de faturas/notas fiscais e cláusulas contratuais abusivas (vendas casadas, multas e juros exorbitantes), e ações relacionadas às relações de consumo. Empresas de logística, por exemplo, costumam ter problemas com tributos.

Lembrando que esses exemplos não são absolutos, dependendo da organização e adequação jurídica da empresa, certas áreas críticas podem estar funcionando melhor que outras, que não vem recebendo uma orientação jurídica efetiva e de qualidade.

2- Quais são as formas que existem para evitar esses problemas?

A consultoria jurídica é indispensável e fundamental ao empresário que visa minimizar seus problemas judiciais. A prática jurídica empresarial nos comprova que todo trabalho jurídico preventivo/consultivo, traz efeitos significativos na diminuição de perdas. Infelizmente, o empresário brasileiro ainda tem a cultura de que ações judiciais são vantajosas, no sentido de que as eventuais condenações dificilmente são efetivadas, gerando poucos prejuízos para empresa; essa não é mais a realidade do Poder Judiciário Brasileiro.

Os processos, embora ainda lentos, são muito mais efetivos, vide as famigeradas penhoras online e cruzamento de dados fiscais aos quais os Juízes tem acesso hoje para materializar a pretensão de um cliente (em outras palavras, compelir a empresa a pagar o cliente). Alguns processos são resolvidos em menos de um ano, com efetividade da sentença praticamente automática. Nesse passo, o custo de manutenção de um corpo jurídico para “apagar o fogo” é muito maior que o de um preventivo. Portanto, a única e principal arma do empresário que se preocupa com os problemas judiciais que sua empresa enfrenta ou pode vir a enfrentar, é consultar seu advogado de confiança para adequar os procedimentos da empresa à legislação vigente.

3- O que deve ser analisado no momento de escolher um bom escritório de advocacia?

É fato que a oferta de profissionais da área jurídica cresceu muito nos últimos anos. Embora o mercado esteja saturado de advogados, a qualidade do serviço prestado nem sempre é a mesma, como em qualquer prestação de serviços.

O primeiro fator que o empresário deve se atentar é a especialidade do profissional. A atividade empresarial envolve diversas áreas do direito, e a necessidade do empresário irá ditar qual profissional ele deverá contratar. Não adianta o empresário ter um advogado trabalhista de confiança e esperar dele os mesmos resultados que um especialista obteria numa ação de execução de título extrajudicial (uma “cobrança” de cheques, por exemplo).

Num segundo momento, é importante que o empresário busque referências desse escritório/advogado. O advogado, conforme dispõe seu código de ética, não pode fazer publicidade de seus serviços, restando como sua propaganda a indicação de clientes antigos para os novos.

Por fim, é importante que o empresário perceba se o profissional está ciente das suas necessidades e apto a satisfazê-las. Como já dito anteriormente, o dever do advogado atual é buscar ao máximo aliar sua atuação à redução de custos/aumento de ganhos do empresário, ou seja, diminuir o número de ações judiciais através da prestação de consultoria preventiva e negociação extrajudicial de controvérsias, dentro da possibilidade jurídica das matérias envolvidas no caso. Nessa mesma linha, o empresário deve se preocupar com a atualização do profissional, ou seja, se ele está ciente da legislação vigente, se realiza cursos sobre o tema, se busca modernizar os procedimentos de seu escritório para atender os seus clientes.

4- Quais são as dicas para desde já o empreendedor conseguir se previnir de problemas de ordem jurídica?

É um tanto utópico afirmarmos que o empresário conseguirá se “blindar” contra ações judiciais envolvendo sua empresa, pois a Constituição Federal garante a qualquer cidadão brasileiro o direito de acionar judicialmente qualquer pessoa física ou jurídica, entendendo ter sido algum direito seu prejudicado. Mas existem algumas maneiras de minimizar os problemas:

a) Evitar a utilização de modelos de contrato: os modelos, principalmente os disponibilizados na internet, podem conter cláusulas nulas, disposições baseadas em legislação não vigente (O Código Civil Brasileiro, que rege as relações civis do país, incluindo as empresariais, foi alterado significativamente em 2002, tornando a legislação anterior “inaplicável” (genericamente falando) e até mesmo desnecessárias;


b) Nunca, em hipótese alguma, assinar um contrato sem análise prévia de um advogado de confiança: contratos, até prova em contrário, manifestam a vontade de quem contrata, a síntese das expectativas das partes e conhecimento prévio dos termos. Existem contratos oferecidos aos empresários que contém cláusulas muito bem construídas que o vinculam a determinadas obrigações nem sempre vantajosas. Por outro lado, contratos de trabalho com cláusulas contrárias à legislação pertinente à atividade exercida pelo funcionário também motivam massivas ações trabalhistas, que podem facilmente condenar uma empresa a seu fim (sem contar os reflexos nos patrimônios pessoais dos sócios, mas isso é assunto para um outro momento).


c) Tenha sempre um contador de confiança: o contador pode ser o melhor ou o pior amigo do empresário, e, por conseqüência, de seu advogado. O serviço de contabilidade bem prestado auxilia muito a atividade do advogado num eventual processo que necessite comprovação de determinados recolhimentos fiscais ou trabalhistas.


d) "Consulte sempre um advogado”: não é apenas um adesivo “clichê” em carros de advogados. É necessário que o empresário abandone a noção do advogado como atuante universal e exclusivo de processos. O empresário, sempre que enfrentar uma situação em que encontre dúvida em relação às conseqüências jurídicas, deve contatar imediatamente um advogado para esclarecê-la. A advocacia consultiva/preventiva é atualmente a maior aliada do empresário, e o seu custo, num prazo razoável, demonstra-se infinitamente mais vantajoso que aguardar o “circo pegar fogo” e contratar um advogado para patrocinar sua defesa em um processo judicial oriundo de uma situação que poderia ter sido resolvida extrajudicialmente, evitando despesas com honorários advocatícios e o risco de perder a demanda judicial.


Caso você tenha dúvidas, deixe seu comentário ou escreva diretamente para o André (e-mail disponibilizado acima).

Abraços,
Luiz Piovesana (por empreendedores previnidos juridicamente)


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Dica diária ao empreendedor 25: Estabeleça metas pessoais e profissionais

A dica de hoje foi dada por Brent Dees. Brent é diretor na Focus Four, uma empresa que ajuda donos de pequenos negócios a trabalhar menos e ganhar mais dinheiro.

Em 3 anos, como seu negócio estará?

Se você não consegue responder isso, você nunca chegará lá. 97% das pessoas não escrevem suas metas. Dessas, apenas 1% realmente corre atrás de objetivos. Você já fez uma viagem sem saber o destino? É frustrante, gasta tempo e não traz recompensas. Não administre seu negócio assim. Defina o que você quer, pessoalmente e profissionalmente.


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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como conseguir o que você precisa usando e-mails

Como diria um professor meu, e-mails podem ser uma ferramenta poderosíssima. Tome certos cuidados na hora de usá-la e ótimos resultados virão. Basicamente vou listar dicas para que você consiga o que quer sem perder o tempo das pessoas:
  1. Elabore o título do e-mail: Pessoas recebem muitos e-mails, escolha suas palavras no título para seu e-mail ser lido. Ex.: Quando mandei um e-mail pra Guy Kawasaki, escrevi "Your ideas really work!" no título e ele me respondeu. O cara é um guru, gosta de dar pitacos - falar que as ideias dele funcionam é um boa forma de chamar sua atenção.
  2. Não mande a mesma mensagem para milhares de pessoas: Todos gostam de atenção, se eu vejo que sua mensagem não foi feita especialmente pra mim, por que eu responderei? No máximo, escreva um modelo de e-mail com [Nome da pessoa] e [Nome da empresa] e substitua os nomes e mande pessoalmente.
  3. Seja direto quando for pedir alguma coisa: Se for alguém que você não conhece, se apresente em 1 ou 2 frases e peça o que você quer. Escrever sua história de vida raramente emocionará seu leitor.
  4. Não faça perguntas impossíveis: Perguntar "O que você acha da crise?" ou "Como está a economia do Brasil?" mostra que você teve preguiça de pesquisar. Perguntas como "Você poderia me passar o contato de Fulano?" ou "Podemos nos reunir para discutir esse assunto?" tem uma chance de sucesso muito maior. Seja específico no que você quer.
  5. Evite usar anexos de primeira: O leitor não te conhece, já abriu sua mensagem e leu seu e-mail, você ainda quer que ele gaste tempo abrindo um anexo?
  6. Peça permissão quando necessário: Se você precisar perguntar algo impossível ou mandar algum anexo, é mais recomendável você fazer um primeiro contato se apresentando e pedindo permissão para mandar o que precisar. Para marcar reuniões, eu ligo pro cliente e só quando ele já sabe do que se trata eu mando uma proposta em anexo.
  7. Mantenha o texto da mensagem anterior: Imagina que você recebe um e-mail escrito "Tudo bem, confirmado então." mas você não lembra o que tinha escrito para essa pessoa. Isso seria, no mínimo, desconfortável.
  8. Tenha uma boa assinatura: A assinatura ajuda a pessoa a saber quem é você e como te encontrar. Não precisa escrever seu currículo na assinatura, o contato e algo que identifique onde você trabalha já resolvem.
Basicamente essas são as técnicas que nos usamos. E vocês, como fazem para mandar bons e-mails?

Abraços!
Millor Machado (por e-mails mais eficientes)


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Dica diária ao empreendedor 24: Mantenha simples - como adubo

A dica de hoje foi dada por Tom Szaky. Tom desistiu de Princeton para vender húmus de minhoca para varejistas, incluindo The Home Depot. TerraCycle trabalha agora com empresas com iniciativas de responsabilidade social corporativa. O novo livro de Szaky "Revolution in a Bottle" descreve a sua jornada.

Seja simples, não importa o quão complexo é o seu negócio.

Eu tenho apenas algumas regras para gerenciar a TerraCycle, baseado no meu conhecimento de que os clientes querem um produto de alta qualidade mas não pagarão por ele ser "verde", mesmo em bons tempos econômicos. Essas regras básicas influenciam tudo que fazemos em um típico dia de trabalho, desde o desenvolvimento de novos produtos até construir parcerias com fornecedores e varejistas.

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Lançamento de produto: como relacionar preço e promoção?

Quando uma empresa está prestes a lançar um produto, ela precisa definir como trabalhar a relação preço versus promoção para que consiga não só repor os gastos com desenvolvimento, distribuição e divulgação, mas também mostrar tração em relação à aceitação do cliente final, dos distribuidores e, finalmente, virar um sucesso.

Por todos esses motivos, essa é a etapa mais complicada na vida de um produto e mesmo de uma empresa. Assim, passamos abaixo 4 opções de estratégias de como relacionar preço e promoção ao lançar um produto:

A bola da vez - Todos querem ter (ex.: tamagotchi, o bichinho virtual)
  • Preço de entrada: Mais alto que a média
  • Investimento em promoção/propaganda: Alto
  • Tamanho do mercado: Grande
  • Desejo de consumo: Alto e movido pelo pioneirismo de consumo
  • O produto é facilmente copiável? Não
  • Retorno sobre o investimento (breakeven): Curto/Médio prazo

Top Class - É pra poucos (ex.: iPhone)
  • Preço de entrada: Alto
  • Investimento em promoção/propaganda: Baixo
  • Tamanho do mercado: Pequeno
  • Desejo de consumo: Alto e movido pelo pioneirismo de consumo
  • O produto é facilmente copiável? Não
  • Retorno sobre o investimento (breakeven): Curto/Médio prazo

Sensação - Vem forte hoje, mas amanhã aparecem 10 iguais (ex.: sabão em pó)
  • Preço de entrada: Baixo
  • Investimento em promoção/propaganda: Alto
  • Tamanho do mercado: Grande - corrida acirrada pela liderança determinada pelos custos
  • Desejo de consumo: Cliente sensível ao preço baixo
  • O produto é facilmente copiável? Sim, mas é uma novidade no mercado
  • Retorno sobre o investimento (breakeven): Longo prazo

Mineirinho - quieto e aos poucos (ex.: Bombril)
  • Preço de entrada: Baixo
  • Investimento em promoção/propaganda: Baixo
  • Tamanho do mercado: Grande e concentrado em poucos concorrentes
  • Desejo de consumo: Cliente sensível ao preço baixo, o que é uma barreira para novos concorrentes
  • O produto é facilmente copiável? Sim
  • Retorno sobre o investimento (breakeven): Longo prazo

Os exemplos acima são de grandes corporações, mas as estratégias são aplicáveis para qualquer tamanho de empresa. Por exemplo, como entrar no mercado de padarias no centro de Americana (SP)? Quanto e que tipos de propaganda eu preciso? Vou colocar um produto com uma receita secreta?

Aqui no Saia do Lugar nós já escrevemos sobre como se inserir no mercado e, no último post, como definir preço. Este post foi mais um sobre marketing de entrada.

Abraços,
Luiz Piovesana (relacionando as coisas)


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Dica diária ao empreendedor 23: Barganhe com seus fornecedores

A dica de hoje foi dada por Bahar Gidwani. Bahar é gerente, conselheiro e estrategista de empresas de internet. Ele é atualmente o CEO tanto da Sonibyte (serviços de podcast) (serviços de podcast) quanto da EkoHub (pesquisas de valor social).

Quase todo fornecedor com quem você lida te dará um desconto se você pedir. Isso inclui advogados, agentes de seguro, serviço de hospedagem, aluguel, telefone etc. Para conseguir o desconto que você merece seja paciente, persuasivo e persistente. Ouça as razões pelas quais eles não podem te dar um preço melhor, dê razões de por que você o merece e os ajude a entender seu ponto de vista. Seja simpático com pessoas que você fala na linha de frente, mas esteja preparado para falar com o chefão pra conseguir seu desconto, se for necessário.

Um corte de 20% nos custos pode adiantar seu breakeven em 6 meses ou um ano. Além do mais, isso ajuda a criar uma cultura que seus funcionários vão seguir e também mostra ao seu investidor que você não está desperdiçando o dinheiro dele.



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terça-feira, 7 de abril de 2009

Video: definição de Rede Social e suas características

O video mostra de uma maneira bastante didática o que é e como surgiram as redes sociais, porém se valendo de exemplos mais tangíveis do que o normal. Vale muito a pena conferir!
Áudio: inglês.
Legendas: português.




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Dica diária ao empreendedor 22: Colete e-mails e saiba usá-los

Dica mandada por Brian Linton. Brian é empreendedor, já viajou pelo mundo, é um escritor ávido e professor. Os produtos de sua empresa (Sand Schack) podem ser encontrados em lojas nos EUA.

Existe uma grande diferença entre marketing por e-mail e spam. De jeito nenhum eu encorajo ou acho que spam é uma boa forma de construir seu negócio. Ao invés disso, colete e-mails de qualquer cliente em potencial que você conhecer. Use então algum serviço de marketing por e-mail como iContact, Constant Contact, ou qualquer outro serviço que organize sua lista de e-mails.

Usando um serviço de marketing por e-mail, você pode criar newsletters para manter seu cliente em potencial atualizado sobre novas ofertas e promoções. É uma forma muito barata de se manter conectado com seus clientes em potencial e possivelmente torná-los clientes.

Eu fico impressionado com o quanto que e-mails que eu mandei recentemente em campanhas de marketing foram bem recebidos. Além disso, eu consigo alcançar todos os meus clientes em potencial com um click do mouse.



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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Definição de preço, como fazer

Definir o preço de seu produto ou serviço nunca é uma tarefa fácil. Por mais óbvio que seja, nem sempre o empreendedor se lembra que o preço ideal é aquele que o cliente está disposto a pagar.

3 passos para ter uma noção inicial do preço
  1. Ver o quanto é cobrado por produtos/serviços concorrentes ou similares: Mesmo em produtos inovadores, sempre será satisfeita uma necessidade existente. Por exemplo, o celular revolucionou a telefonia, mas desde o começo da humanidade as pessoas tinham a necessidade de se comunicar com as outras. Descubra o quanto as pessoas pagam para satisfazer essa necessidade e tenha uma primeira noção do seu possível preço.
  2. Analisar o custo de produção: Lucro = Receita - Custo. Sabendo o custo, você saberá o quanto precisará cobrar para ter lucro.
  3. Descobrir o quanto o cliente está disposto a pagar: Esse é disparado o ponto mais importante, porém mais difícil. Você pode descobrir o quanto o cliente pagará de 2 formas: perguntar diretamente ao cliente ou tentar vender com certo preço e ver a reação das pessoas.
Lembramos que não existe, nem nunca existirá, uma fórmula mágica que te dirá o preço ideal pois existem muitos fatores psicológicos que influenciarão o valor visto pelo cliente. Um exemplo é o mercado de roupas. Quantas roupas "de marca" são caríssimas por causa da etiqueta, ao invés da qualidade da roupa?
Os 3 passos servem para ter uma noção básica. Sempre acompanhe a reação das pessoas à variação de preços e colha o máximo possível de feedbacks de seus clientes, eles te dirão como alcançar o melhor preço.

O próximo post será sobre estratégias de vendas, o que influencia bastante o preço que poderá ser cobrado.

Abraços!
Millor Machado (tentando criar um produto que "Não tem preço")

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Dica diária ao empreendedor 21: Responda a pergunta "Como isso me beneficia?"

A dica de hoje foi dada por Clay Howard. Clay é Gerente Associado de Desenvolvimento no Centro Nussbaum de Empreendedorismo em Greensboro, NC. Ele auxilia diariamente cerca de 65 empreendedores a crescerem suas empresas.

Seu cliente não tem outra preocupação além de "Como isso me beneficia?"

É isso.

Se você não responder essa pergunta em todo seu material de marketing, você está jogando dinheiro fora. Não importa o quanto você gasta no seu logo e no seu papel timbrado se a sua mensagem não responder essa pergunta básica na mente do cliente. Mostre que seu produto ou serviço tem valor para eles e suas chances de sucesso aumentarão.

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sábado, 4 de abril de 2009

5 perguntas ao especialista: Planejamento financeiro pessoal

Inaugurando a sessão: Perguntas ao especialista, tenho a honra de disponibilizar para vocês a entrevista que fiz com Rodrigo Bussab sobre a importância do planejamento financeiro pessoal.

Rodrigo é formado em Administração de Empresas com especialização em Marketing pela EAESP/FGV e MBA em Marketing de Serviços com foco em Comunicação pela ESPM. Tem experiência de mais de 10 anos em Planejamento Financeiro.

Como executivo contratado, ocupou posições gerenciais nas áreas de Negócios (Comercial e Marketing) em empresas nacionais e internacionais. Em destaque:
» Nacional Seguros (hoje Unibanco),
» MONY Consultoria (empresa do grupo AXA Financial),
» HQ Escritórios Virtuais (hoje Infinity),
» Família Schürmann
» Fellipelli Desenvolvimento Humano

  1. Qual a importância do empreendedor ter um bom planejamento financeiro?
    A vida pessoal do empreendedor está extremamente ligada à vida da empresa. Só que a pessoa física deve ter um tratamento independente da pessoa jurídica, embora esta seja provedora daquela. Por exemplo, você pode estabelecer que a sua empresa cresça 20% ao ano e que em 5 anos esteja com um faturamento de R$20 milhões por ano. Já seus objetivos pessoais podem girar em torno do objetivo de ter uma vida digna depois do período produtivo, traduzindo, uma aposentadoria sem depender de ajuda de ninguém.
    Assim como você contrata um especialista em TI para montar o parque tecnológico da sua empresa, um outro para cuidar da segurança, um outro para a contabilidade, você tem que delegar os cuidados com sua vida financeira pessoal para um especialista. Porque com tanta coisa para cuidar, muitas vezes nossos planos ficam de lado.
  2. Que tipos de serviços existem na área?
    O consultor deve ter ferramentas para atuar em 3 frentes:
    • Acumulação de Patrimônio - geralmente a fase da vida aonde estamos gerando renda proveniente do trabalho. Todos nós (ou 99,9%) precisamos de mecanismos que disciplinem a poupança de um pedaço daquilo que geramos;
    • Proteção de Patrimônio - o resguardo que o provedor ou provedora devem ter durante o caminho da realização do seu sonho financeiro. E se durante a formatação de um patrimônio o provedor morre? Como fica a família?
    • Sucessão do Patrimônio – para aqueles que já estão na fase de usufruir da montante acumulado durante sua vida produtiva. Como cuidar para viverem com dignidade depois que diminuem ou cessam os rendimentos provenientes do trabalho?
  3. Quais são as habilidades que um bom profissional da área precisa ter?
    • Pensamento estratégico;
    • Visão global;
    • Diagnóstico de informações;
    • Análise e interpretação;
    • Elaboração de plano financeiro pessoal;
    • Identificação de oportunidades;
    • Discernimento de produtos e serviços mais adequados para cada situação;
    • Acompanhamento e orientação na implementação de soluções.
  4. Algum material recomendado para quem quiser aprender mais sobre o assunto?
    Estou lendo um livro chamado “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason. Tem segredos de sucesso dos antigos babilônicos, os habitantes da cidade mais rica e próspera do seu tempo. São soluções sábias e atuais. Também gosto das publicações Mauro Halfeld e Gustavo Cerbasi para quem quer ter noções básicas.
  5. Quais são as dicas que o leitor pode aplicar desde já para um melhor planejamento das finanças pessoais e do empreendimento?
    • Ter um norte: Você precisa saber aonde quer chegar e com quanto dinheiro quer acumular naquele momento. Isso exige cálculos de um especialista. Um consultor financeiro pode ajudá-lo no início e durante a execução do plano, no sentido de corrigir o rumo ao longo desta jornada, porque as pessoas mudam, o mundo muda, os negócios mudam.
    • Gastar menos do que ganha: Parece obvio, mas o ser humano tem uma incrível queda por descobrir aonde pode gastar aquele dinheiro que está sobrando. O mundo moderno nos induz ao consumo desenfreado. Preste atenção quantas vezes você pronuncia (ou ouve pronunciar) a frase “eu preciso comprar”.
    • Guardar 10% de tudo que ganha: Se você hoje gasta 100% do que ganha, procure viver a 90%. Ninguém fica rico sem sacrifícios.
    • Ter um plano B: Se você fez um plano de 15 ou 20 anos para você ou sua família, tem que se precaver contra uma morte repentina, ou contra uma invalidez. Contrate um bom seguro de vida e viva tranqüilo.
Se você tem dúvidas a serem mandadas para o Rodrigo, por favor poste nos comentários ou mande para millor@empreendemia.com.br.

Abraços!
Millor Machado (por empreendedores que saibam como ficar ricos)


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